CAVERNA DO DIABO | Eldorado - SP
- Admin
- 28 de set. de 2017
- 5 min de leitura

Nossa ida a Caverna do Diabo foi para colocar em prática um dos nossos roteiros estudados há muito tempo, mas que acabavam perdendo para outros lugares na hora de decisão. Com a beleza de passeio que tivemos, nos arrependemos de ter esperado tanto para fecharmos essa visita.
Nosso trajeto foi tranqüilo, pela rodovia Regis Bittencourt, desviando o caminho em Jacupiranga, sentido Eldorado, para continuarmos o caminho pela Rodovia Benedito Pascoal de França, agora com a estrada um pouquinho desgastada, mas nada que prejudique a viagem, pelo contrário, esse é o momento de aproveitas da paisagem do Rio Ribeira de Iguape que acompanha a estrada até quase a caverna.
O acesso é bem fácil, tendo asfalto até a entrada da base da caverna, com estrutura para receber pessoas de todas as idades, contendo restaurante, banheiros e um pequeno museu que conta historia das comunidades quilombolas da região.
Chegando lá aproveitamos para almoçar no restaurante que tem uma comida simples, mas muito gostosa, com tempero bem caseiro e custo bem acessível, porém a ansiedade de conhecer atrapalhava a concentração no almoço.
Para ajudar na ansiedade, as saídas monitoradas tem limites de turmas e horas de saída, assim tivemos que aguardar outra turma se formar, lembro que no relógio não foi muito tempo, mas a sensação sim.
Iniciando o passeio algumas orientações passadas pela guia, para segurança de todos, porem o caminho e por uma rua de paralelepípedo, que fica um pouco escorregadio e quando chegamos na caverna, todo o caminho são realizados por escadas, pontes e plataformas, para o aproveitamento de todos também tem o auxilio de corrimãos.
Nesse passeio aproveitamos das belezas da caverna, não precisando de muito esforço, mas ainda preservando a sensação de aventura, repleta de sensações e visuais únicos a cada galeria não se parece o mesmo lugar, cada uma te dando novos sentimentos.

Sem querer acabar a surpresa de quem ainda não conhece, não quero contar muitos detalhes, pois o sentimento de surpresa que tive, achando que tudo seria igual ao pouquinho que se mostra TV, mas com a sensação é muito melhor, como a surpresa de subir 75 metros, onde por estar numa caverna não se percebe.
O passeio não e muito demorado, mas para área de visitação conseguimos realizar a visita com calma e aproveitar todos os momentos.
O acompanhamento do guia e de extrema importância, para segurança e aproveitamento do passeio, pois eles ajudam até qual o melhor anglo para capturar uma foto e nos mostra formações maravilhosas que poderiam nos passar desapercebidos.
Os guias também nos contam as historias da caverna e das comunidades guilombolas da região, e servem como fiscais para preservação do local e garantir nossa segurança.
Segue link para informações administrativas do local como taxas, dias e horários. http://www.cavernadodiabo.com.br/
Estou atualizando esse post, incluindo a resposta ao amigo André Felipe Pedroso, que também poderá ajudar outros viajantes.
Pergunta André Felipe Pedroso:
Bom dia, estava pesquisando sobre a caverna do diabo e acabei caindo no site de vocês, e gostaria de saber se podem me tirar uma dúvida. No site da caverna diz que as estradas não são muito boas, e que o percurso chega a levar o dobro do tempo estimado pelo gps, mas no relato de vocês a estrada não parece estar tão ruim assim, gostaria de saber se levaram o tempo estimado para chegar lá ou se realmente leva o dobro de tempo.
Parabéns pelo site, gostei muito de ler o relato de vocês sobre as viagens, desejo paz, saúde, sucesso e muitas viagens.
Atenciosamente,
André Felipe Pedroso
Resposta Viagem Com Carro
Olá André!
Tudo bem?
É um prazer poder ajudar, assim também fazer parte um pouquinho da sua viagem.
Com relação a estrada, trafegamos por grande parte na Rodovia Regis Bittencourt (BR 116), estrada que temos mais familiaridade, por morarmos nos primeiros quilômetros dele, também por realizarmos outras viagens para Curitiba, Santa Catarina e até Buenos Aires.
Claro que toda Rodovia necessita de atenção dobrada, em que creio que já estará focado automaticamente, por saber disso, o ponto que tenho uma atenção maior é no trecho da serra após Juquitiba, que infelizmente está em obras de duplicação. Os demais trechos estão duplicados, mas com pequenas junções de pistas, que tornam mão dupla, mas por curto espaço, já retornando a área duplicada.
O ponto que menciono sobre a serra após Juquitiba, já é um antigo problema dessa estrada, mas apenas o incomodo de estar sempre em obras, com maquinas trabalhando e as vezes algumas interdições, mas não que seja um problema na pista, mas um problema com a velocidade, mas esse trajeto fica bem visível na parte vermelha desse mapa. Passando desse trecho a estrada fica mais tranquila.
A previsão e de um acréscimo de 41 minutos na viagem.
Lembrando, fui pela BR-116, pois existe outro caminho com trajeto previsto pelo Google Maps com tempo superior a 5h mesmo, no caminho que fiz o google indica entre 3:20 e 4:10.
Em Jacupiranga passará por um trecho urbano, saindo da BR 116 em sentido a Eldorado, agora na Rodovia Benedito Pascoal de França (SP-165), a estrada sim é um pouco desgastada, sendo de mão dupla, mas nada de muito esburacada. Precisa de um pouco de atenção, por haver desgaste na pista e alguns buracos, mas não foi a pior rodovia que ja vi, inclusive viajamos com um Ford Fiesta.
Claro que a indicação e de uma velocidade média de 60KM/h, para um trecho de aproximadamente 60Km, levará mais ou menos 1 hora de viagem, após Eldorado.
Com relação ao tempo de viagem ai é relativo, pois dependera de muitos fatores, quanto o veiculo, costume em viagens longas, tempos de paradas… e por ai vai.
Viajamos sempre de forma tranquila, buscando aproveitar o máximo das estradas, inclusive com paradas longas, essa viagem foi em um roteiro que visitamos Curitiba e no retorno desviamos para Caverna do Diabo, olha que analisando o mapa para você, praticamente voltamos 120,00KM, ampliando o retorno de Curitiba em 190KM.
Então nesse dia nós rodados aproximadamente 600km, tomamos café, paramos na Caverna, almoçamos, realizamos o passeio, seguimos para São Paulo e no caminho tomamos mais café...
Rodamos os mesmos 600KM previstos no dia, porém eu só passei pela serra "complicada" apenas 1 vez, você passara por ela 2 vezes.
Deixamos para almoçar na Caverna, assim economizamos em 1 parada que íamos precisar fazer, sendo ela na ida ou na volta.
Infelizmente não iniciamos a viagem cedo, também acabamos chegando em casa tarde, por volta das 22:00.
Se for fazer bate-volta, se programe para no mínimo 12hs direto, bom se tiver alguém para dividir a direção, se não tiver acostumado viagens longas, melhor buscar um hotel repousar.
Se dormir por lá, pode aproveitar para conhecer outras cavernas, que infelizmente não conhecemos, mas estamos planejando a próxima, para correr o circuito do Petar, lembrando que as outras cavernas são de acesso natural, sem escadas e plataformas (foi o que me disseram).
Nessa viagem nos guiamos pelo Waze, pois também foi a primeira vez que realizei o percurso, mas uma dica, antes de viajar, eu baixo no Google Maps do celular o mapa offline do roteiro, permitindo que nos guie na falta de sinal de satélite, que pode ocorrer em alguns trechos, mas sem grandes problemas, ja que o percurso não é tão longo e ficou com o mapa carregado no celular.
Espero ter ajudado e estou na torcida para que realize o passeio da melhor forma.
Abração e boa viagem.
Daniel da famillia Viagem Com Carro.
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